Como é esta bomba?
Trata-se de um grande avanço no tratamento de diabetes tipo 1. Esta bomba, também chamada de "Pâncreas artificial híbrido", é composta de um sensor que mede a glicose na pele e que envia o valor para a bomba de insulina (Guardian 3). A bomba analisa o resultado e altera a velocidade de infusão de insulina de acordo com o resultado. Além disso, a bomba é capaz de suspender completamente a infusão de insulina em casos de hipoglicemia, podendo salvar vidas. Isto é de especial interesse principalmente no período noturno em que os pacientes estão mais suscetíveis a hipoglicemias sem sintomas!
Ele é considerado híbrido porque ainda não é capaz de "fazer tudo sozinho". Durante as refeições, o paciente deve inserir a informação da contagem de carboidratos e fazer a injeção do bolus de insulina calculada para cada refeição. Frequentemente também será necessário medir a glicemia capilar para re-checagem correta do controle metabólico.
Esta ainda não é a Bomba de insulina totalmente automática. Mas é um belo passo neste caminho.
Apesar de o maior estudo com este tipo de bomba ter sido apresentado este mês com grande sucesso durante o Congresso da Associação Européia para o Estudo do Diabetes (EASD) com mais de 120 indivíduos e ter sido muito elogiado, não era esperada sua aprovação pelo FDA (dos Estados Unidos) ainda neste mês.
Ele foi aprovado apenas nos Estados Unidos e deverá ser lançado no primeiro semestre de 2017 naquele país. Ele poderá ser usado em pacientes com mais de 14 anos e com diabetes tipo 1. Há estudos em andamento em pacientes com menor idade.
Ainda não há relatos de valor do produto e nem quando estará disponível no Brasil e nos outros países.
Para saber mais sobre o tema acesse:
Site da Medtronic: