segunda-feira, 9 de maio de 2011

Lições aprendidas num dos melhores Centros de Diabetes da Atualidade

Do dia 3 a 8 de maio uma seleta comitiva esteve em visita ao principal centro de diabetes da atualidade, o Texas Diabetes Institute dirigido pelo endocrinologista Ralph Defronzo.

Este centro se localiza na cidade de San Antonio, Texas. Esta cidade tem cerca 1,5 milhão de habitantes (65% de mexicanos) e até 1980 não era referência em quase nada em termos de saúde. Neste ocasião o Dr Ralph Defronzo se desligou do importante Hospital Geral de Massachusetts por problemas pessoais e migrou para San Antonio.

Não por coincidência, San Antonio é uma das cidades mais obesas dos Estados Unidos. Lá o Dr DeFronzo desenvolveu uma importante parcela do que se conhece hoje sobre os mecanismos relacionados ao diabetes tipo 2, resistência insulínica e falência de células beta produtoras de insulina. Além disso, a produção científica atual é fantástica em termos inclusive de novos medicamentos.

Interessante é que a Unversidade que este centro se coliga é muito desconhecida porém o centro é tão importante que suplanta esta possível discrepância.

O mais intrigante é que, a parte de todo o desenvolvimento científico local,  a cidade é de médio porte e todos os pacientes que se tratam lá usam os melhores e últimos lançamentos para diabetes tipo 2. Eles pagam o que podem e se não podem pagar nada, não pagam nada. 

Marcou-me o luxo das acomodações, a ausência de filas, o respeito aos pacientes e aos profissionais de saúde.

A pergunta que vem é: como este centro se sustenta? Este centro se sustenta em parte pelos trabalhos ligados à indústria farmacêutica, em parte pelos cursos que faz e pela doação da prefeitura local.

Em suma, a lição que aprendi foi que para ter um serviço de diabetes de alto nível, não importa a cidade ou a universidade coligada, mas sim disposição para o trabalho, organização, e a vontade de desvendar os segredos desta epidemia que é o diabetes.

domingo, 1 de maio de 2011

Menos picadas na hora de medir a glicose diariamente

O importante  e tradicional MIT (Massachusetts Institute of Technology) localizado na mesma avenida da Universidade de Harvard em Boston dá um passo em direção a uma melhor qualidade de vida para os pacientes diabéticos.

Está em fase avançada o aparelho qye emite luz infravermelha para medição de glicose subcutânea (e não a glicose sanguínea). Estas ondas penetram cerca de meio milímetro na pele do antebraço ou dos dedos e o que o aparelho mede é a glicose contida no tecido subcutâneo destes locais.

Hoje em dia uma das maiores tarefas é fazer os pacientes medirem a glicose o número necessário de vezes ao dia. Claro que os lancetadores de hoje são bastante delicados, mas um dispositivo completamente indolor e não-invasivo seria muito bem-vindo ao mercado, especialmente para crianças muito pequenas.

De fato, o diabetes é uma situação silenciosa e a única forma de avaliarmos com certeza o valor da glicose é medindoa glicose. Alguns pacientes precisam medir mais vezes e outros, menos vezes. Por isto, tudo que facilita a vida dos diabéticos é de grande valia.

Veja abaixo a foto da haste medidora do aparelho desenvolvido pelo MIT. Eles ainda não mencionaram possível data de lançamento. Mas estamos de olho:
Medidor de glicose infravermelho, sem picadas