quarta-feira, 13 de julho de 2011

Lançamento do Livro "O Futuro do Diabete"

Não temos dúvida de que a maior arma para combater o Diabetes é a informação, pois o Diabetes tem duas características que o tornam uma doença extremamente perigosa:
1- É uma doença sienciosa;
2- É repleta de mitos.

Digamos que metade do tratamento depende dos conhecimentos técnicos do médico e metade depende da colaboração do paciente.

Muitos pacientes procuram "curas"; procuram algum tratamento comprovado ou não para voltar a ter aquele estilo de vida ruim de antes, como sedentarismo e alimentação desregrada e desmedida.

Há também muitos pacientes querendo saber as novidades e também sedimentar bem o conceitos clássicos do tratamento do diabetes atual.



Por isto, o livro "O Futuro do Diabete" , da Editora Abril e de iniciativa da direção de redação da Revista Saúde, tem por objetivo mostrar e explorar bem os conceitos atuais do tratamento e dar uma pitada no que está por vir em termos de tecnologias, novas vias de aplicação de insulina e novas biologias em p´rol do paciente diabético.

É bom deixar claro: este livro definitivamente não é para aqueles que negam o diabetes e que querem se livrar dele a qualquer custo.

O lançamento será dia 30 de julho, sábado, na Livraria Para Ler no Ribeirão Shopping (Ribeirão Preto)

Ele será distribuído para bancas e livrarias de todo o Brasil após o seu lançamento.


Convite para o Lançamento do Livro "O Futuro do Diabetes" do Dr Carlos Eduardo Barra Couri


domingo, 3 de julho de 2011

É possível se "fabricar" células-tronco embrionárias a partir de outras células adultas?

Esta pergunta é de se espantar, não é?  Mas saiba que é possível sim e elas têm um nome: iPS (do inglês, induced pluripotent stem cell)

Em 2007 pesquisadores de Tóquio criaram uma pesquisa super-interessante. Eles pegaram células da pele de uma pessoa e as fizeram crescer em laboratório. Em seguida, inoculou nestas células um virus que continha genes que faziam estas células da pele se reprogramar e se "transformarem" em células embrionárias.

Em 2011, pesquisadores da Harvard, Estados Unidos, replicaram este feito com uma grande vantagem: eles inocularam o material genéticos nas células sem necessidade do vírus e sem expor as células aos possíveis efeitos colaterais da infecção viral.

Mas quais são as perspectivas?

1- Não precisaríamos usar embrões para adquirir células-tronco e evitaríamos quaisquer questões religiosas e éticas;

2- Poderíamos utilizar iPS de células da pele do próprio paciente, evitando assim rejeição;

2- Poderíamos criar órgãos com o DNA do paciente.


Quanto ao seu uso em pacientes diabéticos, não há data para início das pesquisas em humanos, mas é bom deixar claro 2 coisas:

a) No diabetes tipo1, não adianta regeneramos as células produtoras de insulina sem atuarmos no sistema imunológico (lembrem-se de que o diabetes tipo 1 é uma doença autoimune!)

b) No diabetes tipo 2, não adianta usar células-tronco para regenerar as células produtoras de insulina nestas pacientes se o paciente mantiver-se sedentário e com aumento de circuferência abdominal.

Vamos aguardar cenas dos próximos capítulos.