Esta pergunta é de se espantar, não é? Mas saiba que é possível sim e elas têm um nome: iPS (do inglês, induced pluripotent stem cell)
Em 2007 pesquisadores de Tóquio criaram uma pesquisa super-interessante. Eles pegaram células da pele de uma pessoa e as fizeram crescer em laboratório. Em seguida, inoculou nestas células um virus que continha genes que faziam estas células da pele se reprogramar e se "transformarem" em células embrionárias.
Em 2011, pesquisadores da Harvard, Estados Unidos, replicaram este feito com uma grande vantagem: eles inocularam o material genéticos nas células sem necessidade do vírus e sem expor as células aos possíveis efeitos colaterais da infecção viral.
Mas quais são as perspectivas?
1- Não precisaríamos usar embrões para adquirir células-tronco e evitaríamos quaisquer questões religiosas e éticas;
2- Poderíamos utilizar iPS de células da pele do próprio paciente, evitando assim rejeição;
2- Poderíamos criar órgãos com o DNA do paciente.
Quanto ao seu uso em pacientes diabéticos, não há data para início das pesquisas em humanos, mas é bom deixar claro 2 coisas:
a) No diabetes tipo1, não adianta regeneramos as células produtoras de insulina sem atuarmos no sistema imunológico (lembrem-se de que o diabetes tipo 1 é uma doença autoimune!)
b) No diabetes tipo 2, não adianta usar células-tronco para regenerar as células produtoras de insulina nestas pacientes se o paciente mantiver-se sedentário e com aumento de circuferência abdominal.
Vamos aguardar cenas dos próximos capítulos.